segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Os 10 mandamentos

I
O que isso tudo significa?
Morte, suicídio, alienação.
Vergonha, tortura.
É o que querem?
Uma destruição em massa.
Uma perversão dos sentidos.

II
Sou filho do caos todo poderoso.
Um morto vivo, um bastardo.
Meu nascimento foi concebido ao som de bombas .
Eram como lágrimas sendo lançadas pelo espaço.

 III
Em uma sala natalina vivem pessoas a sorrir
Uma família assassina.
Vivem com a felicidade concedida pelo senhor.

IV
A destruição está se aproximando
e as mentes medíocres produzem festas
e celebrações.
Dançando sobre túmulos de antigos heróis.

V
A fama nos clama para sermos heróis,
Heróis nostálgicos e infelizes,
Uma personalidade morta,
sem fim nem meio.
Um existência sem porquê.

VI
Vozes infernais voltam para minha mente insana,
Gritos horripilantes criados pelo desespero,
famintos por uma luz divina,
sopra um vento envolto de maldições.

VII
As luzes estão piscando no lado de trás de minha cabeça,
vozes ecoam, como metralhadoras automáticas.
Pistolas a laser, zunindo em meu cérebro putrefato.

VIII
Os homens da saga uterina estão chegando,
almas perdidas e desoladas.
Rostos desapontados, escapando dos dias infelizes
e das tarde meridionais.

IX
Estamos perdidos em uma câmara de sujeitos imundos.
Respiração sufocada, lembranças de tempos áureos.
Solitário mas em companhia, sonho com um dia milagroso.
Com chuvas de beleza impar e uma melódica voz celestial.

X
Na floresta escondo um sapato de veludo,
estranhos começam a chegar perto de mim.
O que eu posso falar? Estou com medo.
Mas o olhar frio derrama as ingratidões de todas memórias passadas,
passo com toda cautela para poder fugir dali.

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