Ao caminhar sobre a
grama verde,
Vejo a minha vida
se esvair aos poucos
Nos minutos
velozes.
A solidão que me
resta me faz temer
todo ser vivo e
humanizado.
Preciso de ar,
preciso me libertar.
Através da
vastidão do mundo.
Através da falta
de nexo,
além do que é
bom e perfeito.
Será que as
coisas vão funcionar desde o principio?
Para quê toda
esperança, para quê todo querer?
Para quê esperar?
Nada nunca foi tão lógico
ou possível.
A vida se tornou
algo impossível.
A única coisa
possível é o correr de um rio.
Os pássaros a voar
sem caminho.
Esses vivem o que
buscam,
Esses não tem
nenhum tipo de dever
ou obrigações.
Talvez precisa-se
viver como os pássaros,
quando se sentem
enfastiados migram para uma nova vida,
libertando-se da
própria que aprisiona,
do mundo que pesa
sobre as costas.
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